Mórbido e cansado em meio o holocausto,
olhos baixos e pequenos, me sentindo exausto.
Cobranças, dívidas, arrogância, ignorância...
Partem pra cima de mim com muita implicância.
Não posso me deixar levar pelas horas passadas,
talvez perdidas a troco de migalhas, por nada.
Me pego pensativo e vejo que não me incentivo
a seguir meu intuito a favor de quem está comigo.
De mim esperam muito, mas não oferecem nada
e querem que eu levante e de minha cara a tapa,
mas que falta de perspicácia ao tentar entender.
Sei que não devo satisfação, mas preciso escrever.
Felizmente é a minha saída pra me sentir bem
quando vejo que querem que eu não fique "zen",
mas, no fim das contas as coisas vão se resolver.
Preciso de paciência e muita calma pra compreender.
Eu sei, mas quando eu percebo o que querem,
não da pra me equilibrar ao ver que menosprezem.
Tudo que agente faz pra tentar se sentir leve
não preciso de preces, apenas de meus textos breves.
Mas não deixarei, jamais, de agradecer a quem me conhece,
aos que sabem das coisas que acontecem e mesmo assim não me esquecem!
Nesse texto você fala de incompreensão. Realmente, não devemos satisfação, mas as pessoas teimam em dizer como a gente deve caminhar e para onde olhar sem perceber que temos nosso modo de agir, ser e sentir as coisa.
ResponderExcluirNão é fácil descrever seus poemas nem fazer uma análise segura. Mas é muito bom se deparar com uma personalidade crítica e consciente como a sua.
Abraços!
Obrigado Vall, as vezes é complicado assimilar a forma que escrevo e tirar conclusões, porque as vezes é algo muito pessoal. Mas, cada um faz a interpretação como entender a poesia. É algo muito pessoal de cada um.
ResponderExcluirAgradeço pelo seus comentários! :DD